quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pequenos vicios

Toda a gente os tem.
Eu gosto de brincar ao faz de conta...
Ando entretida aqui:

Sou uma donzela em busca da sua família em 1456 num jogo com uma dinamica muito engraçada, com direito a profissões, cultivo de campos, negócios no mercado, uma economia própria, ladrões, guardas, templários e muita conversa na taverna local.
É completamente grátis, está traduzido para português e se se increverem através do link ali de cima passam a ser meus afilhados e eu recebo 10 czrs, o que sempre dá uma ajudinha... :P
Depois é criarem a história do vosso personagem. A minha é assim:

"Era uma noite escura de Novembro e o vento uivava na janela daquele casebre meio abandonado. A lua estava tapada por um sombrio manto de núvens e a chuva caia dos céus num aviso macabro de desgraça. Felizmente quando nasci às cinco da tarde já o temporal tinha passado e estava um lindo dia de sol, o que deu imenso jeito à minha mãe quando se pisgou e me deixou, enrolada numa saca de pão para ser encontrada pelas freirinhas daí a dois dias.
Ao pé de mim tinha apenas uma fitinha roxa atada ao meu pulso e um cestinho de amoras com alguns mosquitos... talvez por isso tenham decidido chamar-me assim, Amora.
Ora com um começo de vida tão auspicioso não era de admirar que tivesse passado os anos da minha infancia naquele convento como a menina coitadinha lá do sitio. Ou era? Era pois! Naquele convento entravam 3 ou 4 putos ranhosos abandonados por semana, por isso eu era a coisa mais corriqueira que por lá andava.
A minha vida só começou a ser minimamente interessante quando aos 14 anos me mandaram ir ao mercado sozinha pela primeira vez e eu, bichinho do mato, descobri que havia mundo para lá dos muros altos do páteo.
Desde aí o desejo de sair do confinamento bafiento do convento e ver o mundo gritou mais forte e anos mais tarde numa noite não tão sombria como a do inicio da história mas mesmo assim bastante escura escapuli por uma janela com uns trapos embrulhados num lençol.
O que será da minha vida daqui em diante? Como conseguirei sobreviver neste mundo com a minha parca experiência?
Serão os fados bondosos para uma menina inocente como eu?
Só o tempo o dirá...

(música sinistra, se faz favor!)"


Como nasci em Viseu trabalhei por lá duas semanas até encontrar companhia para ir para Elvas, onde está o único pedacinho de família que tenho, a minha madrinha, a formosa senhora dona Mariapy. Agora vou de viagem, visitando outras terras pelo caminho.
É um entretem engraçado pela interacção social que permite.
Experimentem e depois se precisarem de uma mãozinha e de algumas explicações apitem que eu ajudo. 

3 comentários:

Taralhoca disse...

Eu alinhava se me sobrasse tempo e se a menina não tivesse arrebanhado a ideia do "embrulhada numa saca de pão"...

chrysaliis disse...

:)) Este ainda não conhecia. Eu é mais PoxNora, um jogo de estratégia num campo de batalha com figuras muito esquisitas, mas muito interessantes e que podes jogar com outro/a amigo/a online.

Mas vou espreitar o link :)

beijo esvoaçante

Dani disse...

Já tens,pelo menos, um afilhado..

Trata-me bem,vá.

( Eu sei que me vou esquecer da conta..mas, o meu nome lá é GusFranco) =)

Bom blog