terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Estou desconfiada...

Eu acho que tenho uma namorada... mas a verdade é que entre 5 ou seis camisolas grossas ela desaparece e já não tenho a certeza.

Treme, treme

Comer gelatina enquanto se treme por todos os lados porque está um gelo é no mínimo cómico...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Desde quando é que eu sou normal???

Fiz uma conta no Netlog que me foi bloqueada. Escrevi para os responsáveis para tentar perceber porque tinham decidido castrar-me assim da sociedade... sim, que quem não tem netlog nem hi5 é um renegado!

Disseram-me que o problema tinha origem nas minhas imagens e eu voltei a perguntar, uma vez que as imagens não eram ofensivas nem tinham qualquer teor sexual, o que as tornava impróprias.

Esta foi a resposta que obtive.


“Este website só pode ser utilizado para uso pessoal, normal e não comercial.

Não podes utilizar este website de forma não apropriada, para nenhum propósito ilegal ou propósito contrário às condições e aos avisos neste texto ou em qualquer outro texto. Tens de utilizar este website da forma mais normal, cautelosa e humanamente possível. “

Cá por casa valeu-nos uns 2 minutos de gargalhadas sonoras. Não sei do que gosto mais...se de “ aos avisos neste texto ou em qualquer outro texto” (qualquer outro... nem que seja o texto na parte de trás da embalagem dos douradinhos) se do “da forma mais normal, cautelosa e humanamente possível”.

Da forma mais normal. O que vale é que eles não são nada vagos! E não é qualquer tipo de normalidade...não... é da forma mais normal humanamente possível....

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Cabeça no ar

Passei eu uma tarde a deliciar-me com blog Coisas de Gayja, a rir-me que nem um perdida de vez em quando perante o olhar intrigado da amora aqui ao lado quando pelas seis e meia tive o meu momento de estupidez do dia...
Vou à barrinha do lado numa tentativa de arranjar mais blogs interessantes para ler e em sexto lugar com uma actualização fresquinha está um blog cujo nome me parece estranhamente familiar... Será que é um que costumo ler? Deixa-me lá abrir o link....
Sabem onde fui parar, não sabem???
AQUI!!!
Claro que "Beijo de Framboesa" me soava familiar... não conheço eu outra coisa.
Ai, ai.. isto são térmitas no sotão, com toda a certeza.

Nem vou dizer nada...

Sim, há muito tempo que não escrevo. Eu sou de luas, vamos lá retomar a programação habitual.

Tive o gato avariado mais uma vez, com uma pata na cova, mas já está bom e a funcionar, embora com a nova funcionalidade da incontinência.

A minha menina está boa (em todos os sentidos.. ai senhores, eu sei, sou uma namorada babada, até enjoa, eu sei... mas sou feliz assim) e dorme a sono solto lá em baixo.

Ontem foi dia de ter a casa cheia de amigos que já não via há um ano e tal. Chá, torradinhas e bolachas acompanhados de muito riso.

sábado, 1 de novembro de 2008

Bom Halloween!

Bom dia do bolinho, ou de pão por deus, ou dos santos ou o que for na vossa zona.
Divirtam-se e bons inícios!

De volta ao tom habitual

Bem... quando estou drogada com medicamentos da gripe e me dá a neura eu farto-me de escrever sem dizer nada!
Olhem para o texto ali de baixo. 
Tanta palha para dizer: "Estou dentro do armário do quarto. Quero mimo". 
Não, minto... para dizer "estou dentro do armário do quarto, quero mimo e esta porcaria não fecha a porta pela alminha de quem???".
Pronto, pronto... já passou a neura e a gripe também.
Agora que penso nisso... o post ali de baixo, com tanta conversa de armários, podia ter tantas interpretações neste blog. Que pouco glamoroso ser efectivamente um armário de roupa, com portinhas de madeira e gavetas e tudo... ;P

sábado, 25 de outubro de 2008

Mudança de tom

Quanto tempo conseguiria estar dentro de um armário sem que me descobrissem?
Que dessem pela minha falta.. depressa davam, acredito. Sou barulhenta. Estranham o silencio. Mas quem procuraria dentro de um armário?
Uma incoerencia minha. Tanto medo de espaços apertados, tanta falta de ar em multidões e desde menina que quando o mundo me parece tão vasto que é impossível segurar junto a mim o que amo me fecho num cubículo cheio de roupa, às escuras, com o único remorso de não conseguir fechar por completo a porta por onde entro para que nem uma réstia de realidade lá entre.
Não se fazem armários com maçanetas por dentro. Ninguém precisa de fechar a porta pelo lado inverso aos normais, pois não?
É estranho, no entanto. Nunca o "não-ser-normal" foi tão banal. Já nem é sintoma de originalidade nem de loucura criativa... é apenas um sintoma de moda.
Há provavelmente milhares de pessoas que se fecham em armários. Físicos, virtuais ou apenas na sua imaginação e outras tantas que fazem outras coisas ainda mais peculiares. Talvez se me fechasse num frigorífico me destacasse do rebanho.
Mesmo assim não acho que me procurassem aqui.
Quem me conhece assim?
Por vezes sinto que não me conhecem porque não mereço, outras porque não o merecem... outras porque pura e simplesmente não há nada em mim que cause interesse o suficiente para fomentar a curiosidade de escavar mais um pouquinho, outras que sou eu que não me dou a conhecer e ainda, em momentos de maior narcisismo, que sou tão intricada que nem eu me conheço tornando a tarefa impossível aos demais.
A verdade é que não quero que me procurem no armário.
Quero que já saibam mesmo sem espreitar que eu às vezes estou lá.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pequenos vicios

Toda a gente os tem.
Eu gosto de brincar ao faz de conta...
Ando entretida aqui:

Sou uma donzela em busca da sua família em 1456 num jogo com uma dinamica muito engraçada, com direito a profissões, cultivo de campos, negócios no mercado, uma economia própria, ladrões, guardas, templários e muita conversa na taverna local.
É completamente grátis, está traduzido para português e se se increverem através do link ali de cima passam a ser meus afilhados e eu recebo 10 czrs, o que sempre dá uma ajudinha... :P
Depois é criarem a história do vosso personagem. A minha é assim:

"Era uma noite escura de Novembro e o vento uivava na janela daquele casebre meio abandonado. A lua estava tapada por um sombrio manto de núvens e a chuva caia dos céus num aviso macabro de desgraça. Felizmente quando nasci às cinco da tarde já o temporal tinha passado e estava um lindo dia de sol, o que deu imenso jeito à minha mãe quando se pisgou e me deixou, enrolada numa saca de pão para ser encontrada pelas freirinhas daí a dois dias.
Ao pé de mim tinha apenas uma fitinha roxa atada ao meu pulso e um cestinho de amoras com alguns mosquitos... talvez por isso tenham decidido chamar-me assim, Amora.
Ora com um começo de vida tão auspicioso não era de admirar que tivesse passado os anos da minha infancia naquele convento como a menina coitadinha lá do sitio. Ou era? Era pois! Naquele convento entravam 3 ou 4 putos ranhosos abandonados por semana, por isso eu era a coisa mais corriqueira que por lá andava.
A minha vida só começou a ser minimamente interessante quando aos 14 anos me mandaram ir ao mercado sozinha pela primeira vez e eu, bichinho do mato, descobri que havia mundo para lá dos muros altos do páteo.
Desde aí o desejo de sair do confinamento bafiento do convento e ver o mundo gritou mais forte e anos mais tarde numa noite não tão sombria como a do inicio da história mas mesmo assim bastante escura escapuli por uma janela com uns trapos embrulhados num lençol.
O que será da minha vida daqui em diante? Como conseguirei sobreviver neste mundo com a minha parca experiência?
Serão os fados bondosos para uma menina inocente como eu?
Só o tempo o dirá...

(música sinistra, se faz favor!)"


Como nasci em Viseu trabalhei por lá duas semanas até encontrar companhia para ir para Elvas, onde está o único pedacinho de família que tenho, a minha madrinha, a formosa senhora dona Mariapy. Agora vou de viagem, visitando outras terras pelo caminho.
É um entretem engraçado pela interacção social que permite.
Experimentem e depois se precisarem de uma mãozinha e de algumas explicações apitem que eu ajudo. 

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Peganhenta

Oh santa pipoca... já viram como depois das 3 da manhã eu fico para lá de lamechas?
Depois chego no outro dia ao blog e até coro com o que escrevi...
Sim.. sim... e vivam as nuvenzinhas cor de rosa.


A ronha

Hoje é noite de dormir sozinha, sem o aconchego de a ter à distancia de uma volta na cama e por isso faço ronha.
Olho para a cama vazia e penso que não estou com sono, que como me doi a garganta vou ficar às voltas sem conseguir dormir e que por isso vale mais deixar os olhos ficarem pesados e deitar a cabeça na almofada apenas quando estiver prestes a colapsar.
É ronha. Nada mais.
Se ela estivesse aqui já estava a dormir há duas horas, embalada pelo som da sua respiração e confortada pela forma carinhosa como ela se aninha em mim mesmo quando já está ferradinha no sono.
Ronha, como os garotos que não querem ir para a cama por terem medo do escuro.
Por vezes acho que me devia deixar destas palermices e crescer um bocadinho. Depois volta-me o juizo e apercebo-me que prefiro mil vezes a angústia infantil com que lhe sinto a falta tendo estado com ela há menos de 3 horas que a indiferença responsável perante a minha cama vazia.
Gosto de a amar assim.

dou toda constibada

... e a moça aproveita o meu débil estado para me drogar à força toda.
Ele é ilvicos, nurofens, brufems, neo-qualquer coisa para o nariz, xarope (eu detesto xarope...), vick, mebocaina e drill...
Estou completamente encharcada em medicamentos e esta constipação não há meio de abalar.
Pareço o Dark Vader a respirar... já me enerva.
E não conseguir dizer os enes também!
Mas o fim de semana foi um mimo! Mesmo assim, toda engrupida e tudo foi bom, bom, bom.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma questão de percepção

Enquanto fazia o jantar tentou convencer-me a provar um bocadinho de vinho.
Eu nunca consegui beber vinho... aliás, eu e tudo o que seja bebida alcoolica não nos damos muito bem.
Deu-me a garrafinha e ficou a olhar para mim enquanto eu a agarrava. Riu-se do meu ar de "eu não me apetece nada meter isso na boca..." e tirou-ma da mão. Bebeu um bocadinho e puxou-me para ela num beijo que me derreteu por dentro.
Afastou-se e perguntou "então, é bom?".
Acenei com a cabeça e pensei para mim "na tua boca não há nada que não me saiba bem...".

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

No frigorifico

Está escrito a caneta de acetato roxa:
"só sou fofinha para ti porque não tenho força para te dar porrada".

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Espelho da casa de banho -1 Amora - 0

Nem posts nem comentários... e a desculpa foi um encontro de terceiro grau com o canto do espelho da casa de banho em queda livre e uns golpes raquiticos mas numerosos na mão esquerda.
Fresca da silva e só com umas cicatrizes que parecem uns arranhoezitos de gato como prova, estou pronta para outra... mas é melhor não repetir a gracinha porque a Amora residente é capaz de não gostar.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Já devia estar a dormir

Mas estou aqui, de olho aberto e sem saber onde anda o sono.
Saltito entre o computador e a varanda num nada fazer que me cansa mas não me adormece.


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Portanto...

Também ninguém sabe quando é que muda a hora, pois não?

...
E não é para deprimir ninguém, mas já repararam que os próximos dois feriados calham ao fim de semana?
Já repararam que só em Dezembro é que temos um diazinho extra?
Bolas! Com M!!!

A bater com os pés no chão

Não, ainda não é segunda feira!
Estão todos enganados!
Não, não, não!!!
Caraças... e quando é que muda a hora?

sábado, 27 de setembro de 2008

I kissed a girl and I liked it



Foi há três meses que com o coração a bater descompassadamente lhe perguntei "can i kiss you". Sim, quando estou muito nervosa dá-me para falar em inglês, o que é que eu hei-de fazer...
Felizmente ela não respondeu. Limitou-se a dar-me um beijo que eu nunca vou esquecer.
Muito pouco tempo depois apareceu esta música e achámos tanta piada que a adoptámos (eu com um leve torcer de nariz em algumas partes da letra.. mas pronto :P).
E eu já disse que sou uma gaja cheia de sorte?
Ai, senhores, a minha vida é tão abençoadinha que nem sei como não sou agredida quando saio à rua... 

As manhãs têm outro sabor

Acordar e tê-la ao meu lado é optimo. Poder despertá-la com beijos e carícias é excelente. 
Mas acordar tendo já ela saido para o emprego e deparar-me com isto na casa de banho:
também não é nada mau.
Há quem faça corações nos troncos das arvores, há quem escreva na pedra... a minha gaja diz-me que me ama com pasta de dentes no espelho da casa de banho e eu derreto-me toda.
Agora digam-me... como é que eu vou ter coragem de lavar o espelho?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Assim, à descarada!!!

Bom, é mentira! 
É que foi exactamente ao contrário!
Foi mesmo pela calada da noite, estava eu sossegadinha no mundo dos sonhos, completamente indefesa quando ela me atacou. Acho que era uma melga pequenina e deu-me tanta trincadela tanta trinquinha que passei a noite a coçar-me.
Eu gosto muito dos bichinhos, não lhes faço mal, ajudo-os a encontrarem a janela quando eles estão presos dentro de casa, porque é que eles se viram a mim?
Obviamente que a história teve de acabar mal para a bichesa... a minha Amora não teve com meias medidas e perante as provas de que tinhamos sido ambas comidas durante a noite por uma melga com más intenções desafiou-a para um duelo de almofada para defender a nossa honra.
A melga perdeu.
Paz à sua alma. 

sábado, 20 de setembro de 2008

Sob as estrelas

"Vamos à praia este fim de semana?"
Já deviamos saber que não, que nunca conseguimos ir à praia este ou qualquer outro fim de semana em que tenhamos combinado que vamos à praia. É uma daquelas peculiaridades certinhas como o tempo.
Ontem, depois de um jantar animado cá em casa com um molhinho de gente cinco estrelas, a tradição deixou de ser o que era... mais ou menos.
Já passava bem da meia noite (era portanto oficialmente fim de semana) quando eu e ela avançamos com ar decidido em direcção ao areal. Armadas com duas mantas enfiamos os pés na areia (e eu de saltos altos, que dá sempre jeito...) e escolhemos uma inclinação agradável.
Toca de fazer sanduiche. Mantinha por baixo, meninas ao meio e mantinha por cima.
Parece coisa de livro cor de rosa e até podem achar piroso (oh.. piroso é cá comigo) mas ficamos ali, as duas juntinhas a conversar e a olhar para as estrelas.
A lua estava linda mas parecia-me banal comparada com a mulher que tinha deitada ao meu lado (eu disse que piroso é comigo, não refilem!).
Eu tenho uma menina muito linda, por dentro e por fora e ainda não consigo acreditar que o universo me tenha dado a sorte de poder partilhar com ela momentos assim, sob as estrelas.

Uma boa vidinha e não se espalhem pelo caminho

Quem é que tem a infeliz ideia de mandar paredes ao chão às nove e meia da manhã de sábado?
Eu digo-vos quem... os meus vizinhos do lado!
Mas será que eles não têm peninha?
Será que não têm receio de ser apedrejados violentamente da próxima vez que sairem de casa?
Acima de tudo, será que eles não estão familiarizados com o conceito de boneca voodoo com alfinetinhos espetados nos olhinhos e nos tomates?
É que não é por mais nada, eu até me salto da cama e vou à minha vidinha enquanto praguejo entre dentes, mas a minha garota é capaz de os morder a proxima vez que os vir!
Nem sem como é que ela ainda está deitadita na cama por oposição a fazer furinhos com o berbequim do demo na mão do iluminado que meteu os pés no chão às nove da manhã e disse "bem... está um tempo cinzento... vou mandar uma parede a baixo!".

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Nota para mim mesma

Guardar os sites interessantes nos favoritos.
Não vale a pena enganar-me a mim própria pensando "ai e tal eu depois encontro outra vez..."

/me bate com a cabeça no teclado

Vida nova, provérbios novos

Quando parece demasiado bom para ser verdade, [normalmente não o é ] aproveita!
Quando a esmola é demais, o santo [desconfia] agradece.
Quem espera [desespera] dá graças às estrelinhas quando consegue o que tanto queria.
Aquilo que sabe bem, [ou faz mal ou é pecado] deve-se repetir... 
Quanto mais alto se sobe, [maior o trambolhão] melhor a vista.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Tic Tac

Não é a música da Floribella nem nenhum relógio de bomba. É mesmo o fim de semana  aproximar-se.
Seja muito bem vindo, senhor fim de semana, nem sabe como esperei ansiosamente por si.
Faça o favor de se sentar confortavelmente no sofá, quer um chá, um sumo?
Isto são as minhas esperanças de que se o tratar muito bem ele não se vá embora ao fim de apenas dois dias. 
Não quero parecer queixinhas... mas vou sê-lo. Sinto que preciso de uma semana para recuperar desta semana. Uma semana de sestas a meio da tarde e de longos banhos.
Planos para o fim de semana, tirando um lanchinho no domingo felizmente ainda não há. Com sorte é um bem calminho para recompor a mente e a perna (fiz uma nodoa negra tão grande e tão feia...).
Bom fim de semana a quem por aqui passa!

Semi-zombie

Mais uma noite muito mal dormida.
Hoje juntou-se à dor de cabeça uma sensação de náusea que me desencorajou de comer o almoço. Sim, são precisas 5 noites a dormir muito pouco para me tirar a fome... :P
Espero que o fim de semana acabe de vez com esta rotina, que eu não tenho paciência para me aturar assim!!!


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cuidado, chão escorregadio

Devia existir um placarzito do género dos que metem nos centros comerciais quando andam a lavar o chão mas que dissesse: "cuidado, gaja pegajosa!". Hoje andava com um ao pescoço, de certeza.
Ai santa pipoquita... não vos digo nem vos conto... à pala de uns pesadelos muito manhosos ando mimalha até dizer não.
E que ninguém me mande forwards muito bonitinhos e lamechas que eu começo a chorar feita Maria Madalena.
E afastem-me do youtube, p'lo amor da santa. Os amvs dão cabo de mim!
Pobre da gaja quando chegar a casa...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Quarenta minutos

Quarenta minutos é muito tempo.
Quarente minutos dá para fazer muita coisa. 
Em quarenta minutos posso fazer uma refeição de 3 pratos. Se não acreditam em mim perguntem à Rachel Ray.
Em quarenta minutos posso ler um quinto de um livro.
Em quarenta minutos posso ver um episódio de uma série.
Em quarenta minutos posso andar 4 km.
Em quarenta minutos posso estrelar 20 ovos utilizando só uma frigideira. Não sei qual seria a utilidade disso, mas posso!
Com tanta coisa que posso fazer em quarenta minutos digam-me... o que é isto que faz com que eu ache que os quarenta minutos que passei a olhar para ela enquanto dormia nos meus braços foram os melhores do meu dia?


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Blogroll

Acho gira esta nova funcionalidade que além de me permitir escarrapachar os meus blogs favoritos ali de lado, mos organiza por data de actualização.
Ferramenta extremamente útil para envergonhar quem não limpa o pó dos seus respectivos cantos há semanas!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Era um tiquéte, oh se faz favor!

Já me atrofia o sistema entrar num sitio onde há várias pessoas para serem atendidas e não ver a máquina que cospe aqueles papéis fantabulásticos que nos dizem que quando chamarem o trinta e oito é a nossa vez.
Estar numa fila que teima em não se manter indiana com gente à frente e atrás já me faz curto-circuito. 
Gosto muito de contacto humano, mas não com quem não conheço de lado nenhum. A minha bolha protectora espande e sinto o meu espaço ameaçado se alguém se chega a menos de um metro de mim. 
Prefiro esperar a minha vez encostada a uma cantinho, com o meu papelinho na mão. 

Chegou segunda

Pronto e já é segunda feira e eu tenho uma gata carente a impedir-me a escrita. Bom, a dificultar-me a escrita. Na realidade ela está a dar-me uma ajuda preciosa no desenvolvimento muscular do meu braço direito uma vez que de 20 em 20 segundos pula para cima da mesa e eu tenho de pegar nos seus 4 quilos e metê-los no chão. Já vou numas 30 repetições, o meu exercício matinal está quase completo.

O fim de semana foi muito bom. Mesmo muito bom.

Sábado foi um dia agitado com planos para 3(4) festas de anos mas comparencia em apenas 2(3) devido ao cansaço.

Fomos à festa de aniversário da irmã da minha Amora e ficámos a conhecer uma casa lindíssima. De fazer cair o queixo. Portas enormes de madeira escura, janelas com mais de um século, lareiras enormes, linda. Tenho imensa pena de não ter levado máquina fotográfica... especialmente para tirar uma fotografia ao muro bordeaux, debruado a plantinhas verdinhas e com uma escadinha de madeira encostada.

O Domingo foi todo passado no namoro com direito a ida ao cinema e tudo. Foi um daqueles dias perfeitinhos, sem pressas nem correrias, cheio de momentos doces. Um dia daqueles em que é impossível não pensar vezes sem conta “eu tenho tanta, tanta sorte”.

E o fim de semana terminou com uma visita aos filmes da walt disney que continuam a fazer as minhas delícias:




sábado, 6 de setembro de 2008

Sabor de fim de semana

Nos últimos anos perdi o sabor dos fins de semana. Ficou embrulhado num monte de farrapos em que tudo estava misturado, onde era impossível encontrar o início e o fim.
Reencontrei-o agora no brilho do olhar dela enquanto desliga o despertador na sexta à noite e diz "ai de mim se me levanto às 10 da manhã!".
São dez e meia e ainda dorme. Plano comprido. 

Salada de Fruta

Era assim que se chamava o meu primeiro blog, criado há mais de quatro anos.
Nessa altura eu era uma ameixa e aparentemente as pessoas pensavam que eu era uma maçã, depois houve uma pequena reviravolta e houve quem concluisse que afinal eu era uma laranja, mas eu continuava a ser uma ameixa.
Um dia uma toranja deu-me argumentos mais que suficientes para eu me aperceber que era efectivamente uma laranja e pouco tempo depois transformei-me numa amora. Uma amora laranja.
Não há nada que confundir, dona Sophia... somos duas amoras cá em casa, mas não por causa da fruta.
Gato, gata.
Garoto, garota.
Amor, Amora.
:)

O gato está fino

Então o que o desgraçado tinha era nada mais nada menos que um pedaço de intestino saído para fora. Sim, leram bem. O meu gato foi à casa de banho e fez tanta força que lhe popou um bocado.
Teve de ser operado para voltar a meter aquilo para dentro e agora anda com o rabo cozido e a comer 50gr de comida ultra-energética por dia que se arremelga todo.
Parece que não foi nada com ele... mexe-se, come, dorme e pede festas como se nunca tivesse metido os pés no veterinário.
Quarta feira vai tirar os pontos, até lá está em casa do "pai" (sim... eu tenho custódia partilhada dos meus bichos...).
Obrigado pelas energias positivas! :)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Quem tem filhos tem cadilhos

E quem tem gatos? 
Uma pessoa fica com o coração nas mãos quando eles estão doentes... é um desassossego.
O meu amarelo vai ser operado hoje à tarde. 
Repitam comigo: vai correr tudo bem.

Tudo tem alguma utilidade

Por exemplo, insónias provocadas por dores de barriga que já se deviam ter ido embora no Domingo mas que insistem em ficar comigo servem para acabar finalmente o blog novo que já andava a cirandar na minha cabeça há algum tempo.
A minha vida mudou, é normal que outras coisas acompanhem a mudança.
Não acho que eu tenha mudado, apurei o que já era. Não há nada de novo em mim, apenas coisas que se soltaram e que em vez de estarem enterradas estão à vista.
Para quem vê de fora sou outra pessoa. Olhando mais de perto não é assim tão radical... estou apenas mais arejada. :)
Agora tenho alguém que me ajuda a "desempacotar" as coisas que arrumei lá no fundo da mente e que abre as janelas de par em par para que o vento leve as teias de aranha e as poeiras todas.
E sabe-me tão bem sentir a aragem fresquinha!
São quase cinco da manhã e eu devia estar a dormir agarrada à minha Amora em vez de andar por aqui a divagar... mas a verdade é que entre as dores de barriga e a preocupação com o meu gato não me estou a ver a pregar olho.
Tenho o meu amarelo com um problema esteticamente engraçado mas que receio ser grave... então não é que tem uma coisa cor de rosa a sair do rabiosque?
Amanhã vou com ele ao veterinário, espero que não seja nada de muito problemático.
Vá... alguém explique à minha barriga que amanhã é dia de trabalho, boa?

Beijos de framboesa




Elas riram-se para nós. Frescas e bem arrumadinhas na sua caixa transparente, ali mesmo ao pé dos cogumelos e dos tomates cereja.
Antes de arrumar a caixa no frigorifico tirei uma e dei-lha. A gulodice não se importa se é hora do jantar ou não. Depois comi eu uma. Duas, três partilhadas entre sorrisos. Ela deu-me um beijo doce de ternura e do sabor da fruta.
Pensei de mim para mim que a vida era boa assim, cheia de beijos de framboesa.