segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Era um tiquéte, oh se faz favor!

Já me atrofia o sistema entrar num sitio onde há várias pessoas para serem atendidas e não ver a máquina que cospe aqueles papéis fantabulásticos que nos dizem que quando chamarem o trinta e oito é a nossa vez.
Estar numa fila que teima em não se manter indiana com gente à frente e atrás já me faz curto-circuito. 
Gosto muito de contacto humano, mas não com quem não conheço de lado nenhum. A minha bolha protectora espande e sinto o meu espaço ameaçado se alguém se chega a menos de um metro de mim. 
Prefiro esperar a minha vez encostada a uma cantinho, com o meu papelinho na mão. 

2 comentários:

Taralhoca disse...

Sua tiketodependente... Não há nada como a bela da bicha para sentir uns toques suspeitos, um cheirinho a sovaco e a mostarda a subir ao nariz. É quase tão bom como um autocarro apinhado.
Abaixo o tiket, que dá cabo da tradição!

Amora disse...

Eu tradições só alinho naquelas que me dão uma boa desculpa para encher a boca de coisas que pelo seu sabor divinal obviamente que fazem mal.